A propósito do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, um conjunto de activistas, grupos e movimentos sociais lançou um documento que denuncia o aumento da vulnerabilidade laboral e social das mulheres, fruto das medidas de austeridade.
O Protesto Feminista Antiausteritário, aberto a subscrições individuais e colectivas, refere os efeitos avassaladores da austeridade na vida das mulheres, resultantes de factores como o aumento do desemprego e do seu período de duração, a precariedade laboral, a desigualdade salarial, os cortes no investimento público em áreas como a educação e a saúde sexual e reprodutiva, entre outros. Alerta ainda para o facto de as «medidas austeritárias aumentarem a vulnerabilidade das mulheres à violência de género, nomeadamente por colocarem em causa a sua autonomia económica.»
O documento defende também a «constituição de auditorias cidadãs às dívidas públicas e aos planos de austeridade e que estas incluam uma análise dos seus reflexos sobre a vida das mulheres.»
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Protesto feminista antiausteritarioPT-1.pdf | 593.72 KB |