Recentemente, um grupo de 74 cidadãos – muitos dos quais destacadas figuras político-mediáticas – tornou público um manifesto defendendo a reestruturação da dívida pública portuguesa.
O texto, muito bem redigido, de conteúdo que subscreveria sem hesitação como subscrevi a petição a ele associada, é de uma evidência gritante, traduzindo o que a esmagadora maioria do povo português sente na pele e na vida e apontando um caminho com muita força: a força do que tem que ser, como a realidade, muito em breve, o demonstrará.
O documento vem somar-se a tomadas de posição anteriores de partidos políticos a favor da reestruturação da dívida, como o PCP e o Bloco de Esquerda, e de movimentos sociais como a IAC (Iniciativa Cidadã para uma Auditoria à Dívida Pública).
A IAC, com a sua posição muito própria, de que não abdica, até andou na rua, e na NET, a recolher assinaturas para uma Petição que, com mais de seis mil assinaturas, foi entregue em janeiro 2014 e aceite para discussão na Assembleia da República em data a anunciar. E é respaldado nessa prática, em que participei, e na convicção de que é necessária a unidade na acção por um fim comum e justo, que também estou com os 74.